Qual tradição? Do quê?
Será que terminou mesmo ou é teu ânimo que não está lá estas coisas?
Tirar conclusões por preceitos pessoais é complicado. Tem relevância o momento como andas tua motivação, tuas relações pessoais e consigo mesmo. Tua revolução social, tua afeição pelas repetições antigas ou o gosto pelas coisas novas surgidas no teu dia a dia.
A questão é que precisa acontecer. E, sentir na pele. Se ficar só no blá blá blá, logo vem o desanimo e não rola nada mesmo.
Veja o exemplo da Copa. Um mês antes, tudo por terminar e organizar que a impressão que tínhamos é que o vexame nacional seria inevitável. Dias antes, faltava vontade de se possuir até mesmo uma misera tabela dos jogos. Mas só foi dar o primeiro chute que a correria tomou conta do país da chuteira. Começou tímido, mas o envolvimento foi gradativo e a procura por produtos de torcedor aumentou. Falando em primeiro chute, aconteceu?
Veja o exemplo da Copa. Um mês antes, tudo por terminar e organizar que a impressão que tínhamos é que o vexame nacional seria inevitável. Dias antes, faltava vontade de se possuir até mesmo uma misera tabela dos jogos. Mas só foi dar o primeiro chute que a correria tomou conta do país da chuteira. Começou tímido, mas o envolvimento foi gradativo e a procura por produtos de torcedor aumentou. Falando em primeiro chute, aconteceu?
No Carnaval não é muito diferente. Parece que a tradição é viajar e que ninguém mais liga para a festa em si. Quem não gosta não sabe diferenciar entre Escola de Samba e Bloco Carnavalesco. Geralmente escuta-se por aí que até aquele momento ainda não conhece ou ouviu algum enredo. Já o carnavalesco típico, o que durante um ano pagou sua fantasia, alguns de seus familiares e amigos, e os apreciadores da festa mais bonita do planeta sabem todo o enredo de sua escola e conhece a maioria dos das escolas de samba concorrentes. Acho que o único que conheço é: "Explode coração na maior felicidade..."
Festa Junina, São João, Quermesse, Arraial... O ditado diz que quem pula a fogueira faz xixi na cama. Mas poucos conhecem esse dito popular. Também, quem se arrisca? As fogueiras hoje em dia são tão altas que precisam de pernas-de-pau para tentar.
E o pau-de-sebo, já escutou falar? Um tronco fino de árvore fixado na vertical e lambuzado com sebo (gordura) animal. No topo é preso uma prenda, na maioria das vezes com valor alto em dinheiro para motivar a tentativa de escalada. E várias escorregadas. Quem chega no topo e consegue agarrar e pegar o prêmio sai por satisfeito. É difícil e poucos conseguem. Há a pescaria, tiro-ao-alvo, roleta, bingo, comidas típicas e a tradicional dança de quadrilha. As festas juninas maiores e mais organizadas possuem barracas de beijo, correio elegante, cadeia. Não pode faltar a fogueira. Mesmo em terras e tempo quente a fogueira está presente.
Carnaval, futebol, festa junina fazem parte de nossas tradições brasileira. Se você não curte, faça um favor a sua geração, não os prive de ao menos conhecer. A tradição não são nós que criamos. Elas existem e apenas a alimentando. Se não forem nós, outros o farão.