Parte I
Me vi naqueles cenários de faroeste de 19○○ e bolinhas onde Antonio Banderas interpreta o Mariachi, no filme A Balada do Pistoleiro. O cenário não era tão autêntico, pois não havia a caixa de violão.
Situação atual - vestuário: jaqueta e calça pretas, um gorro preto por onde saia um rabo de cavalo, botas e nas mãos luvas de silicone pretas (a borracha seria para não deixar vestígios?).
A cada entrada não triunfante no 'saloon' dos estabelecimentos visitados havia um olhar nos atendentes com uma expressão claramente preocupante: "_E agora, o que responder a ele?". Esse ele (eu) seria um matador de aluguel? Talvez um cobrador de dívidas?...
A primeira resposta ao questionamento de "Conhece fulano?" vinha com um certo traquejo da boca, que era um duvidoso _NÃÃÃO! de imediato. Depois de algumas colocações e situando-o do quê havia ocorrido, as pessoas resolveram "colaborar". #SQN Pois ninguém tinha uma informação concreta.
Recorri ao hospital. Me passei por paciente (na verdade eu tinha um exame para realizar ali hehe) e papo vai, papo vem, alguém acessou os registros e me informou dois possíveis paradeiros de fulano.
Com os contatos em mãos bastou algumas discagens e então, tinha endereço e todos os dados que precisava da pessoa. Mas aí já seria outra história.
Parte II
Já na fila do sacolão -- que não abria nunca --, pessoas que se conheciam conversavam para distrair-se. E eu me distraia com essas pessoas. Rsrs
Logo atrás de mim havia uma freira conversando (com certa intimidade) com outras duas amigas. Eis que passa um homem acompanhado (e pela fofoca - ops!, pela conversa) de uma cuidadora.
Mas o que me escapou, que bateu lá no senso crítico, foi o fato dela (a freira) comentar que ele não podia andar nem ficar sozinho.
Quase que deixo escapar:
que eu também não poderia -- e estava querendo a companhia de uma freira.
Jesuiiiiix!
que eu também não poderia -- e estava querendo a companhia de uma freira.
Jesuiiiiix!
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Fico grato pela tua opinião